Enviado: Qui Abr 16, 2009 10:55 pm
Cara.
Vou tentar me estreitar às regras o máximo possível.
Bem, eu jogo Doom desde os meus 3 anos de idade. Acho que todomundo aqui já sabe.
Eu fui a um aniversário na casa de um primo da minha mãe e lá tinha um Pentium 100Mhz e um 486 DX-II ligados em rede, ambos rodando o primeiro Doom.
Joguei, amei, mas não tinha pc em casa, então sempre que agente ia lá, eu me jogava na frente do pc e ia jogar Doom. Devolta em casa, eu ficava dias e dias sonhando com o jogo. Quando eu fiz 6 anos, meu pai comprou um pc para "a casa", que ficava no quarto da minha irmã. Domingo, 6h da manhã, e eu com meus fones de ouvido do tamanho de tijolos tentando ligar o Compaq o mais silenciosamente o possível pra jogar Doom II. Durante uma breve época, algumas semanas apenas, joguei com um amigo via modem.
Os anos passaram, Doom evoluiu. Ganhou versão pra TUDO. Celular, MP4, Palm, Mac, Chaveiro, Isqueiro, Garfo, tatuagem de henna.. Tudo tornou-se capaz de rodar Doom. A portabilidade chegou pra mim primeiro quando vieram os CD-R. A primeira coisa que eu fiz foi gravar um CD só com Doom. Levava aquilo pra tudo que era lado, e onde eu achasse um computador, eu tinha meu jogo predileto rodando. Mais tarde, virou uma pasta no meu MP4, depois foi pro celular, dispensando a necessidade de um PC. O meu falecido V3c, depois evoluiu no Gameboy Advance e agora no PSP, o qual roda inclusive o Legacy.
Jogo Doom até hoje. Sou administrador desta belíssima comunidade sobre o jogo. Tenho o Ultimate Doom original, tinha o 2 mas minha mãe fez o favor de jogar fora. Jogo no mínimo uma vez por semana. Muito raro passar disso.
Deixei de frequentar a igreja e deixei suas práticas aos 13 anos de idade, e isso foi influenciado apenas por minhas próprias conclusões. Nem a internet, nem Doom, nem porra nenhuma tiveram nada a ver com isso. Doom não é do mal.
Doom é só um jogo, nada mais. É um EXCELENTE jogo, o jogo com o maior tempo de sobrevivência, mas ainda sim, é apenas um jogo. Não tem ligação com nenhuma entidade negativa nem porra nenhuma. É um vício? Já fiquei 2 anos sem jogar Doom, e não senti nada além de um tédio extremo. Não foi nenhum tipo de dependência.
Não acredito em deus. Não mesmo, e nada vai me fazer mudar de opinião. Não falo isso pra me achar o metau do mau muito foda. Falo pq é o que eu penso. Nunca acreditei, mesmo quando eu tentava. A religião foi inventada pra explicar o que o homem não pode explicar, ou não quer explicar. Por exemplo, quando um sujeito tenta se matar e a arma falha, sempre vem um arigó e diz que não foi a hora dele. Porém, se ele der uma batidinha debaixo do pente e desemperrar a arma, e conseguir atirar, é pq foi a hora dele? Ahh, puta merda. Superstição.
A igreja hoje em dia serve apenas para auxiliar os desesperados, e isso de certo modo é uma coisa boa. Conheço pessoas que estavam no fundo do poço e se salvaram através da religião, pois lá as pessoas costumam ajudar umas às outras. Agora esses estupradores que se convertem e saem fazendo pregação pra mim merecem a morte, e infelizmente, é a grande maioria dos casos.
Anyway, eu joguei Doom durante toda minha vida. Cresci saudável, um pouco acima do peso, mas nada grave. Tive problemas de socialização durante toda minha vida, mas isso data de antes mesmo de eu sequer ter tocado um teclado na vida. Desde pequeno eu era quieto, e sou assim até hoje. Namoro a 1 ano e meio quase, reprovei alguns anos mas foi por vagabundagem e não pq alguma força maligna tava tirando minha concentração. Nunca fui assaltado na vida; houve tentativas, mas nada grave. Só quebrei um braço andando de skate por causa de uma pedra, mas nada grave também. Do jeito que eu caí aliás, podia ter quebrado o pescoço. Nunca fui atropelado, nunca levei um tiro, e a única coisa que falhou inexplicávelmente na minha vida foram os freios da minha bicicleta uma vez aos meus 10 anos, que, lomba abaixo, me fizeram ir parar dentro de uma lixeira ¬¬
Isso com certeza também não foi influenciado por forças malignas. A bicicleta tinha uns 6 anos já, sem manutenção e meus primos eram umas pragas.
Não pretendo parar de jogar. Doom me fez ter interesse por computador [2]. Doom e Sonic foram minhas primeiras experiências com pc gaming e consoles, e fatores determinantes na minha vida. Hoje faço faculdade de jogos digitais, pretendo trabalhar com isso, viver disso, viver isso o máximo possível.
No dia que eu parar de jogar Doom, sei que minha vida vai se tornar um tédio extremo, pois sem Doom é sem outros jogos, e sem jogos, não sei o que seria de mim. Não tenho idéia MESMO.
É uma pena termos perdido todas as 3 databases. O sujeito podia aomenos ter mandado uns backups ae pro Logan, mas enfim. É uma perda mesmo. Religião em si não é ruim, mas as igrejas são uma farça.
Hoje, quando eu li isso do Jive, eu caí sentado no chão. A ruiva ficou me olhando sem entender. Pela primeira vez na vida eu entendi o "tá sentado? pq eu tenho uma coisa pra te contar.";
Espero que ele mude de idéia quando a vida dele se tornar um tédio.
Vou tentar me estreitar às regras o máximo possível.
Bem, eu jogo Doom desde os meus 3 anos de idade. Acho que todomundo aqui já sabe.
Eu fui a um aniversário na casa de um primo da minha mãe e lá tinha um Pentium 100Mhz e um 486 DX-II ligados em rede, ambos rodando o primeiro Doom.
Joguei, amei, mas não tinha pc em casa, então sempre que agente ia lá, eu me jogava na frente do pc e ia jogar Doom. Devolta em casa, eu ficava dias e dias sonhando com o jogo. Quando eu fiz 6 anos, meu pai comprou um pc para "a casa", que ficava no quarto da minha irmã. Domingo, 6h da manhã, e eu com meus fones de ouvido do tamanho de tijolos tentando ligar o Compaq o mais silenciosamente o possível pra jogar Doom II. Durante uma breve época, algumas semanas apenas, joguei com um amigo via modem.
Os anos passaram, Doom evoluiu. Ganhou versão pra TUDO. Celular, MP4, Palm, Mac, Chaveiro, Isqueiro, Garfo, tatuagem de henna.. Tudo tornou-se capaz de rodar Doom. A portabilidade chegou pra mim primeiro quando vieram os CD-R. A primeira coisa que eu fiz foi gravar um CD só com Doom. Levava aquilo pra tudo que era lado, e onde eu achasse um computador, eu tinha meu jogo predileto rodando. Mais tarde, virou uma pasta no meu MP4, depois foi pro celular, dispensando a necessidade de um PC. O meu falecido V3c, depois evoluiu no Gameboy Advance e agora no PSP, o qual roda inclusive o Legacy.
Jogo Doom até hoje. Sou administrador desta belíssima comunidade sobre o jogo. Tenho o Ultimate Doom original, tinha o 2 mas minha mãe fez o favor de jogar fora. Jogo no mínimo uma vez por semana. Muito raro passar disso.
Deixei de frequentar a igreja e deixei suas práticas aos 13 anos de idade, e isso foi influenciado apenas por minhas próprias conclusões. Nem a internet, nem Doom, nem porra nenhuma tiveram nada a ver com isso. Doom não é do mal.
Doom é só um jogo, nada mais. É um EXCELENTE jogo, o jogo com o maior tempo de sobrevivência, mas ainda sim, é apenas um jogo. Não tem ligação com nenhuma entidade negativa nem porra nenhuma. É um vício? Já fiquei 2 anos sem jogar Doom, e não senti nada além de um tédio extremo. Não foi nenhum tipo de dependência.
Não acredito em deus. Não mesmo, e nada vai me fazer mudar de opinião. Não falo isso pra me achar o metau do mau muito foda. Falo pq é o que eu penso. Nunca acreditei, mesmo quando eu tentava. A religião foi inventada pra explicar o que o homem não pode explicar, ou não quer explicar. Por exemplo, quando um sujeito tenta se matar e a arma falha, sempre vem um arigó e diz que não foi a hora dele. Porém, se ele der uma batidinha debaixo do pente e desemperrar a arma, e conseguir atirar, é pq foi a hora dele? Ahh, puta merda. Superstição.
A igreja hoje em dia serve apenas para auxiliar os desesperados, e isso de certo modo é uma coisa boa. Conheço pessoas que estavam no fundo do poço e se salvaram através da religião, pois lá as pessoas costumam ajudar umas às outras. Agora esses estupradores que se convertem e saem fazendo pregação pra mim merecem a morte, e infelizmente, é a grande maioria dos casos.
Anyway, eu joguei Doom durante toda minha vida. Cresci saudável, um pouco acima do peso, mas nada grave. Tive problemas de socialização durante toda minha vida, mas isso data de antes mesmo de eu sequer ter tocado um teclado na vida. Desde pequeno eu era quieto, e sou assim até hoje. Namoro a 1 ano e meio quase, reprovei alguns anos mas foi por vagabundagem e não pq alguma força maligna tava tirando minha concentração. Nunca fui assaltado na vida; houve tentativas, mas nada grave. Só quebrei um braço andando de skate por causa de uma pedra, mas nada grave também. Do jeito que eu caí aliás, podia ter quebrado o pescoço. Nunca fui atropelado, nunca levei um tiro, e a única coisa que falhou inexplicávelmente na minha vida foram os freios da minha bicicleta uma vez aos meus 10 anos, que, lomba abaixo, me fizeram ir parar dentro de uma lixeira ¬¬
Isso com certeza também não foi influenciado por forças malignas. A bicicleta tinha uns 6 anos já, sem manutenção e meus primos eram umas pragas.
Não pretendo parar de jogar. Doom me fez ter interesse por computador [2]. Doom e Sonic foram minhas primeiras experiências com pc gaming e consoles, e fatores determinantes na minha vida. Hoje faço faculdade de jogos digitais, pretendo trabalhar com isso, viver disso, viver isso o máximo possível.
No dia que eu parar de jogar Doom, sei que minha vida vai se tornar um tédio extremo, pois sem Doom é sem outros jogos, e sem jogos, não sei o que seria de mim. Não tenho idéia MESMO.
É uma pena termos perdido todas as 3 databases. O sujeito podia aomenos ter mandado uns backups ae pro Logan, mas enfim. É uma perda mesmo. Religião em si não é ruim, mas as igrejas são uma farça.
Hoje, quando eu li isso do Jive, eu caí sentado no chão. A ruiva ficou me olhando sem entender. Pela primeira vez na vida eu entendi o "tá sentado? pq eu tenho uma coisa pra te contar.";
Espero que ele mude de idéia quando a vida dele se tornar um tédio.